A detonação de bombas atômicas pelos
Estados Unidos em Hiroshima e Nagasaki, no
Japão, inaugurou uma nova era nos conflitos
mundiais.
Durante todo o período da Guerra Fria, o mundo
viveu sob a tensão de uma possível Terceira Guerra
Mundial, que poderia ser a última, considerando o
potencial destrutivo das bombas atômicas.Vamos conhecer como ela funciona.
A bomba atômica geralmente usa urânio ou
plutônio como combustível. Isso porque esses
elementos possuem átomos mais instáveis.
O urânio é um minério existente na natureza.
Já o plutônio é produzido a partir do urânio.
O urânio bruto é processado e misturado a outros
componentes para ser transformado em gás.
Uma vez convertido em gás, o urânio é colocado
em uma centrífuga e acelerado a altas velocidades
para se obter o urânio-235, que constitui
o combustível da bomba atômica.
Caminhão transportando rochas que contém urânio. Mina no Parque Nacional Kakadu. Austrália, 2017. |
Tudo o que existe no mundo é composto
de átomos, que são uma das menores partículas
existentes. O átomo é formado pelo
núcleo e pela eletrosfera. No núcleo estão os
prótons (de carga elétrica positiva) e os nêutrons
(sem carga elétrica). Na eletrosfera, encontram-se
os elétrons (de carga negativa).
Cargas iguais (positivo com positivo e
negativo com negativo) se repelem; cargas
elétricas opostas (negativo com positivo) se
atraem. No núcleo do átomo, os nêutrons
diminuem a instabilidade causada pela repulsão
entre os prótons, mantendo-os contidos
no núcleo.
Quando um nêutron atinge o núcleo do átomo
de urânio, este se quebra em duas partes e libera
dois ou mais nêutrons, além de energia e calor.
Cada um dos nêutrons resultantes quebra outros
núcleos de urânio, que também liberam dois ou
mais nêutrons cada e mais energia e calor. Esse processo,
chamado de fissão (quebra) nuclear, ocorre
rápida e sucessivamente, gerando uma explosão de
grande magnitude, como se observa na foto abaixo.
Teste nuclear Licorne - Polinésia Francesa, 1970. |
Fonte: Geografia Homem & Espaço
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